A economia circular na construção civil vem se consolidando como uma estratégia essencial para promover sustentabilidade e eficiência no setor. Para Ricardo Chimirri Candia, a adoção de práticas circulares, como o reaproveitamento e a reutilização de recursos, representa uma transformação necessária para reduzir o impacto ambiental das obras e tornar os projetos mais resilientes e competitivos. Ao substituir o modelo linear tradicional pelo uso inteligente de materiais, a construção civil passa a integrar um ciclo produtivo.
Essa abordagem propõe o uso racional dos recursos desde o planejamento até a execução e a gestão de resíduos. Entenda mais a seguir:
Aplicações da economia circular na construção civil e soluções sustentáveis
A aplicação da economia circular na construção civil se dá por meio de diversas práticas, como a seleção de materiais recicláveis, o uso de componentes reutilizáveis e a integração de sistemas modulares. Durante a fase de projeto, é possível prever o uso de matérias-primas de menor impacto ambiental, bem como planejar o ciclo de vida dos elementos construtivos, favorecendo seu reaproveitamento em obras futuras. Isso reduz significativamente o consumo de recursos naturais.
Outra aplicação relevante é a gestão eficiente de resíduos de obra. Conforme expõe Ricardo Chimirri Candia, a triagem e o reaproveitamento de resíduos como concreto, madeira, metais e gesso podem ser realizados de forma organizada e estratégica, gerando economia e reduzindo os impactos no meio ambiente. Essas ações também abrem novas possibilidades de negócios no setor, como empresas especializadas em logística reversa ou em processamento de materiais reutilizáveis.
Benefícios da reutilização de recursos na construção
A reutilização de recursos na construção civil oferece uma série de benefícios econômicos e ambientais. A redução no uso de matérias-primas virgens, por exemplo, diminui os custos de produção e preserva os ecossistemas naturais. Além disso, a reutilização de componentes construtivos contribui para a diminuição das emissões de carbono associadas ao transporte e ao descarte de resíduos. Essa prática fortalece o compromisso do setor com a sustentabilidade.

Como indica o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, empresas que adotam modelos circulares conseguem se destacar no mercado ao apresentar soluções inovadoras e ambientalmente responsáveis. Além da economia financeira, essas práticas melhoram a imagem institucional, atraem novos clientes e parceiros e podem até facilitar o acesso a linhas de financiamento voltadas à construção sustentável. O reaproveitamento de materiais, quando bem planejado, não compromete a qualidade das obras.
Estratégias para implementar a economia circular em obras
Implementar a economia circular em obras de construção civil exige planejamento integrado, capacitação de equipes e o uso de tecnologias adequadas. O primeiro passo é repensar os métodos tradicionais e identificar oportunidades de reaproveitamento em todas as etapas do projeto. Isso inclui a escolha de materiais com maior potencial de reutilização, a aplicação de sistemas construtivos secos e o uso de ferramentas digitais para gestão de resíduos e controle de insumos.
De acordo com Ricardo Chimirri Candia, o sucesso da economia circular no setor depende também do engajamento dos profissionais envolvidos. É fundamental que arquitetos, engenheiros, construtores e fornecedores estejam alinhados com os princípios sustentáveis e comprometidos com boas práticas. A colaboração entre diferentes agentes permite soluções mais eficazes e a criação de cadeias produtivas circulares, baseadas em inovação, economia e responsabilidade ambiental.
Por fim, a economia circular na construção civil representa uma resposta eficiente aos desafios ambientais e econômicos enfrentados pelo setor. Ao priorizar o reaproveitamento e a reutilização de recursos, os projetos tornam-se mais sustentáveis, rentáveis e alinhados às exigências do futuro. Segundo o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, investir em práticas circulares é uma forma de garantir competitividade e responsabilidade, além de contribuir diretamente para o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis.
Autor: Mia Wilson