As aulas da rede pública municipal de Campinas começaram nesta quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025, com um aumento significativo de 6% no número de alunos matriculados. O total de matrículas subiu de 55.247 em 2024 para 58.740 neste ano. Esse crescimento reflete o esforço da Prefeitura em expandir a oferta de educação e atender a demanda crescente por vagas nas escolas municipais.
De acordo com a administração municipal, a alta no número de matrículas pode ser atribuída ao aumento no número de creches e escolas colaboradoras. Essas instituições parceiras recebem repasses de verba por criança, que cobrem custos com uniformes, materiais e alimentação, enquanto a escola fornece a infraestrutura e os funcionários necessários. Essa colaboração tem sido fundamental para garantir que mais crianças tenham acesso à educação de qualidade.
Os alunos da rede municipal de Campinas recebem material escolar que é entregue em cada uma das 178 escolas de educação infantil, 44 unidades colaboradoras e 45 escolas de ensino fundamental. Essa logística de distribuição é essencial para que os estudantes comecem o ano letivo com todos os recursos necessários para o aprendizado. A Prefeitura tem se esforçado para garantir que todos os alunos estejam bem preparados para o início das aulas.
A EPTV, afiliada da rede Globo, visitou a EMEF Orlando Carpino, localizada no Jardim Ouro Branco, e conversou com pais e alunos que expressaram suas expectativas para o novo ano letivo. Muitos pais relataram a ansiedade de seus filhos em retornar à escola, destacando a importância da educação na vida das crianças. A interação entre alunos e professores é vista como uma oportunidade valiosa para o desenvolvimento pessoal e acadêmico.
Além do aumento no número de alunos na rede municipal, a rede estadual de ensino também registrou um crescimento expressivo. O ano letivo começou com um aumento de 10,9% no número de matrículas, passando de 99.150 em 2024 para 110 mil em 2025. Essa alta demonstra a crescente demanda por educação em Campinas e a necessidade de investimentos contínuos no setor.
Uma nova regra que promete impactar a rotina dos estudantes é a proibição do uso de celulares durante as aulas, intervalos e atividades extracurriculares. Essa medida foi implementada para minimizar as distrações e promover um ambiente de aprendizado mais focado. Apenas em situações específicas, como fins pedagógicos ou para atender a necessidades de inclusão, os alunos poderão utilizar seus dispositivos.
A lei que restringe o uso de celulares nas escolas foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo em novembro de 2024 e sancionada pelo governador em dezembro do mesmo ano. A legislação federal, que também estabelece regras semelhantes, foi sancionada em janeiro de 2025. As escolas foram orientadas a manter os celulares em locais inacessíveis e a informar os pais sobre a política de não responsabilidade por extravios.
Caso um aluno desrespeite a nova regra e utilize o celular na escola, ele poderá ser advertido e ter o aparelho retido pela direção. Em casos de reincidência, a escola entrará em contato com os responsáveis. A Secretaria de Educação de São Paulo recomenda que as instituições promovam campanhas educativas para conscientizar alunos e pais sobre os impactos do uso excessivo de dispositivos digitais, visando um ambiente escolar mais produtivo e saudável.